Os escrivães de Polícia Civil do estado irão paralisar as atividades a partir do próximo dia 13. A decisão foi tomada juntamente com os agentes de polícia, em assembleia ocorrida nesta quinta-feira (28). Os policiais só suspenderão o movimento quando forem recebidos pela governadora Fátima Bezerra. O objetivo da categoria é o compromisso da chefe do executivo de que não haverá perda salarial na resolução da ação judicial que visa a retirada dos adicionais por tempo de serviço (ADTS).
Diante desse cenário de atraso de salários, sem reposição de perdas inflacionárias, sem uma data base e sem a menor perspectiva de melhoria a curto prazo, os escrivães não acham justo que a Polícia Civil seja penalizada mais ainda. Para a Associação dos Escrivães de Polícia Civil do RN (Assesp/RN) é inadmissível que o servidor pague sozinho a conta da calamidade. “É revoltante ver que no mesmo estado em que se decreta calamidade, categorias recebam aumentos ou benefícios”, avaliou Carolina Campos, presidente da Assesp. Para ela, o que o governo está fazendo “é tirar o sustento de um para enriquecer outros”.
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