O Rio Grande do Norte obteve um saldo negativo de 2.249 postos de emprego de carteira assinada fechados em fevereiro. A informação está em relatório divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), por meio do Ministério da Economia. O número representa um aumento de 890 demissões se comparado ao mês passado, quando o Caged registrou -1.359 vagas no Estado.
A maioria das demissões ocorreu no setor da Agropecuária. Foram 2.054 postos fechados. A Indústria da Transformação está em segundo lugar 916 demissões. Logo em seguida vêm a Construção Civil (-148); Comércio (-109); Indústria Extrativa Mineral (-68) e Administração Pública (-24). O número total é de 3.319 demissões, contrabalanceado por 1.070 contratações, sendo 1.054 apenas no setor de Serviço, e outros 16 no de Serviço Industrial de Utilidade Pública. O resultado é o saldo de -2.249 postos de trabalho.
No Nordeste, os únicos estados que registraram aumento nos postos de trabalho foram Bahia (+5.706), Ceará (+1.865) e Paraíba (+931). Pernambuco, por sua vez, foi o estado que mais registrou desemprego (12.396 demissões), graças ao fim do ciclo canavieiro. No restante da região nordestina, os postos de emprego também tiveram número negativos com Alagoas (-5.034); Sergipe (-2.162); Maranhão (-982) e Piauí (-100).
No Brasil, o saldo é positivo com 173.139 carteiras assinadas. O saldo neste mês de fevereiro é o sexto melhor da série histórica do Caged desde 1992. O ano de 2019 é o terceiro consecutivo que apresenta uma melhora no número de empregos após os anos da crise econômica, o que marca uma recuperação lenta, mas ininterrupta, desde 2017.
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