Avião JBS
O dono da JBS Joesley Batista relatou à PGR que o então vice-presidente Michel Temer viajou pelo menos duas vezes em uma aeronave particular da empresa, no ano de 2011. Temer negou e informou que usava “apenas” avião da FAB, mas depois voltou atrás, reconheceu que a aeronave era particular, mas que “não sabia” a quem pertencia.
Prisão de Henrique Alves
O ex-ministro do Turismo e um dos principais aliados de Temer foi preso, acusado de receber R$ 10,2 milhões de propina da Odebrecht e a OAS. No pedido de prisão, o MP argumenta que o ex-ministro ainda tinha influência no governo e poderia esvaziar as contas na Suíça de dinheiro da corrupção.
Prisão de Rocha Loures
O ex-assessor do presidente foi preso após ser flagrado pela PF recebendo mala com R$ 500 mil de propina da JBS. O dinheiro seria a primeira parcela de propina de R$ 480 milhões a ser paga em 20 anos. Para o procurador-geral, Loures era o “longa manus”, um faz-tudo, do presidente.
Investigação no STF
O STF abriu inquérito para investigar Temer por corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa. A investigação se baseia na gravação de conversa pelo dono da JB, no porão do Palácio do Jaburu, em que o presidente dá aval ao pagamento de propina ao deputado cassado Eduardo Cunha.
Calero x Geddel
Marcelo Calero pediu demissão do Ministério da Cultura em 18 de novembro. Ele acusou o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, de tê-lo pressionado para que o Iphan liberasse obras de um prédio em área tomabada em Salvador. Uma semana depois, Geddel também pediu demissão.
AGU
Fábio Medina Osório foi demitido em 9 de setembro da Advogacia-Geral da União (AGU). Ele disse que o Planalto o tirou do cargo porque quer abafar a Operação Lava-Jato.
Turismo
Henrique Eduardo Alves pediu demissão do Ministério do Turismo no dia 16 de junho. Ele foi citado na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado como beneficiário de propina e é alvo de dois pedidos de inquérito apresentados STF.
‘Transparência’
Fabiano Silveira pediu demissão em 30 de maio de 2016 do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle. Ele foi gravado criticando a Operação Lava-Jato.
Romero Jucá
Romero Jucá deixou o Ministério do Planejamento em 23 de maio, após serem divulgadas conversas em que ele sugere um “pacto” para barrar a Lava-Jato ao falar com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Hoje, é líder do governo no Senado.
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