segunda-feira, 31 de julho de 2017

70% dos homens apresentam problemas para urinar; veja 2 causas



Segundo dados do IBGE, homens brasileiros vivem em  
média sete anos a menos que as mulheres e têm mais 
doenças do coração, câncer, diabetes e colesterol, além de – 
historicamente – serem menos cuidadosos com a saúde.
Há ainda as doenças e condições tipicamente masculinas – 
que – apesar de atingirem um número maior de brasileiros – 
também possuem tratamentos cada vez mais acessíveis e 
modernos no país. Estima-se que até 70% dos homens 
apresentam problemas para urinar.
O especialista José Anacleto Dutra de Resende Júnior, 
médico urologista e pesquisador da UERJ indica as 
condições que mais afligem os homens e o que a medic
na tem feito para a melhorar a saúde masculina.
HBP
A hiperplasia benigna é a doença mais comum da próstata e 
atinge cerca de 80% dos homens com mais de 50 anos, 
aproximadamente 14 milhões de brasileiros. “A HBP está 
relacionada ao crescimento anormal da próstata, que 
comprime a bexiga e obstrui parcial ou totalmente a uretra,
 prejudicando o fluxo da urina. É uma doença silenciosa
 que 
causa vontade constante de urinar e pode provocar, em 
casos mais raros, infecção urinária e insuficiência renal”, 
explica o especialista.
Atualmente, é possível tratar a doença de forma 
minimamente invasiva, utilizando terapia com laser verde 
para diminuir o tamanho da próstata. O procedimento é 
mais 
efetivo e apresenta menos sangramento e riscos ao 
paciente, reduzindo o tempo de recuperação e internação 
quando comparado à cirurgia tradicional.
Incontinência Urinária
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum
 entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-
melanoma. Seu tratamento – a prostatectomia radical – é 
bastante conhecida no país, mas a solução dos efeitos 
colaterais da retirada da próstata – como a incontinência 
urinária – ainda causa dúvidas.
Estima-se que 4% dos homens que retiraram a próstata vão
 apresentar incontinência urinária de forma crônica, quando 
os músculos esfincterianos perdem sua capacidade de reter 
a urina. Para casos graves é indicado a colocação do 
esfíncter urinário artificial – uma prótese que substitui o 
mecanismo natural de continência. “O esfíncter urinário 
artificial é o padrão ouro para o tratamento da incontinência 
urinária masculina pós prostatectomia. No Brasil, o 
tratamento efetivo já tem ajudado milhares de homens a 
voltar a rotina”, explica o especialista.

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