Mais de 400 canais foram apagados pelo YouTube ontem (21). O YouTube sofreu pressão nos últimos dias após usuários relatarem ações que envolviam exploração sexual infantil na plataforma; marcas patrocinadoras também repudiaram as ações. Além de canais, o YouTube também tirou do ar milhões de comentários de usuários.
Sobre marcas, a AT&T retirou todas as propagandas ativas no YouTube. Dessa maneira, a operadora norte-americana se juntou a outras empresas que resolveram cancelar a verba de publicidade, como Disney, Nestlé e Epic Games, desenvolvedora do Fortnite.
O YouTube tem uma nota sobre o caso: “qualquer conteúdo — incluindo comentários — que coloque menores em perigo é repulsivo e temos políticas claras que proíbem isso no YouTube. Nós tomamos ações imediatas, removendo contas e canais, reportando atividades ilegais às autoridades e desabilitando comentários em dezenas de milhões de vídeos que incluem menores de idade. Ainda há mais a ser feito, e continuamos a trabalhar para melhorar e identificar abusos mais rapidamente”.
Na semana passada, mais precisamente no dia 17, o vídeo blogger Matt Watson postou 20 minutos de uma investigação pessoal que expôs uma “rede de pedófilos” que explora os algoritmos do YouTube na “caça” aos seus alvos. Os criminosos encontram vídeos de crianças e marcam nos comentários os fragmentos em que elas estão em posições sexualmente sugestivas — pelo menos nas mentes deles.
A situação toda ficou tão escancarada que os próprios membros dessa comunidade doentia passaram a trocar outras mensagens nos próprios comentários, indicando mais conteúdos; e até mesmo criaram seus canais com esse assunto. Como o YouTube foi construído para sugerir material semelhante ao que você vê, a plataforma foi acusada de facilitar a ação dessas pessoas, sem qualquer restrição a esse tipo de comportamento.
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