Entre os anos de 2010 e 2020, os casos de infecção pelo HIV no Rio Grande do Norte cresceram 93,1%. Isso significa a ocorrência de 6.158 casos no período. Os dados constam no mais recente Boletim Epidemiológico HIV/Aids da Secretaria de Estado da Saúde Pública e foram analisados por médicos e multiprofissionais do Instituto Santos Dumont (ISD), em Macaíba.
No estado, o documento detalha aumento de registros de casos em todas as faixas etárias, em ambos os sexos, assim como entre grávidas e na ocorrência de óbitos pela infecção. Dos pouco mais de 6 mil casos nos últimos 10 anos, 70 deles foram em menores de cinco anos de idade; 6.158 casos de infecção pelo HIV; 995 gestantes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana. O número de óbitos pela doença, no período analisado, chegou a 1.365.
Na década em questão, foram registrados 4.441 casos em homens (71,3%) e 1.791 casos em mulheres (28,7%). A Sesap verificou aumento na razão de sexos em 2020, com 3 casos em homens para cada 1 caso em mulheres. A maior concentração de ocorrência de HIV entre 2010 e 2020, foi observada nos indivíduos com idade de 30 a 39 anos (31,1%).
A principal via de transmissão, no período analisado, foi a sexual, em 53% dos casos. Entre os homens, a categoria de exposição predominante foi a homossexual/bissexual com 27,5%. Entre o sexo feminino, a maior ocorrência é entre heterossexuais, com 55,6%. Nos homens, a faixa etária que apresentou maior variação foi a de 60 anos e mais (100%) e, nas mulheres, o maior crescimento foi observado na faixa etária de 30 a 39 anos.
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