segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Airbus A380, Pepsi Azul e outras ‘grandes ideias’ de negócios que fracassaram

O Airbus A380 nunca deu lucro (Foto: Getty Images via BBC News)
O anúncio recente de que a Airbus tiraria de catálogo seu avião A380 não chegou a surpreender.
O modelo foi lançado pela empresa europeia em outubro de 2007 e desde o início fez menos sucesso do que concorrentes menores e mais eficientes. Nunca deu lucro.
Estima-se que a Airbus tenha investido US$ 25 bilhões no desenvolvimento do A380.
A aeronave é apenas mais um exemplo de produto que não decolou, apesar de ter por trás uma das empresas mais bem-sucedidas do mundo.
Como veremos, até gigantes tropeçam.
A vida da Pepsi Blue foi curta (Foto: pepsi)
Pepsi Blue
Lançada em 2002, a Pepsi Blue (ou Pepsi Azul) era uma bebida com sabor de morango que a empresa não mediu esforços para promover. Até a cantora pop Britney Spears foi contratada, para atrair adolescentes.
No entanto, os problemas começaram cedo: a cor usada para o design, Blue1, é a mesma de um tipo de corante banido em vários países.
As vendas fracas fizeram a produção ser interrompida nos Estados Unidos em 2004. No entanto, o refrigerante ainda pode ser encontrado na Indonésia e nas Filipinas.
Este celular Note 7 pegou fogo dentro de um voo da Southwest Airways em 2016 (Foto: Reuters via BBC)
Galaxy Note 7, da Samsung
Lançada em agosto de 2016, essa versão de celular da Samsung saiu de mercado por questões de segurança.
Casos de aparelhos Note 7 entrando em combustão espontânea (até mesmo dentro de um avião nos Estados Unidos) resultou no recall de cerca de 2.5 milhões de telefones.
A Samsung insistiu que todos os aparelhos substituídos eram seguros, mas logo depois surgiram relatos de que as baterias deles também esquentavam além da conta, e o produto foi abandonado.
O Zune nunca foi uma ameaça para o iPod (Foto: Getty Images via BBC News)
Zune, da Microsoft
Depois de ver a empresa rival Apple dominar o mercado de tocadores portáteis de música com o iPod, a Microsoft fez seu próprio aparelho.
O Zune tinha ferramentas que o iPod não tinha, como a capacidade de compartilhar canções com outros usuários sem precisar de acesso à internet.
Mas o produto não chegou a ameaçar a Apple e foi descontinuado em 2011.
O Segway acabou não virando um meio de transporte de massa (Foto: Getty Images via BBC News)
Segway
Lançado em 2001, o transportador de duas rodas foi exaltado por críticos como revolucionário. O lançamento ocorreu ao vivo na televisão nos EUA.
Os criadores sonhavam com vendas de 10 mil unidades por semana, mas a realidade foi dura: em sete anos, menos de 30 mil segways foram vendidos.
O preço alto contribuiu para o fracasso. Hoje em dia, são usados apenas por profissionais de segurança e emergência.
A FuelBand da Nike não colou (Foto: Getty Images via BBC News)
FuelBand, da Nike
A gigante Nike lançou esse aparelho de acompanhamento de treino em 2012.
Mas nem críticos, nem clientes ficaram impressionados. Também não mudou muito a indústria, dominada pela rival FitBit.
Em 2014, a Nike anunciou que interromperia a produção da FuelBand.
O carro elétrico EV1 só funcionava em climas quentes (Foto: Getty Images via BBC News)
EV1, da General Motors
Nem Elon Musk, nem Tesla: o primeiro carro elétrico a ser produzido em massa no mundo foi o EV1, da General Motors, lançado em 1996, nos EUA.
No entanto, tinha sérias limitações tecnológicas. O carro não funcionava em climas frios. Só era vendido em dois Estados americanos, a Califórnia e o Arizona.
Em quatro anos, a GM vendeu apenas 1.100 unidades. O EV1 teve sua produção descontinuada em 1999.
Donald Trump enfrentou uma longa disputa judicial por causa de seu empreendimento acadêmico (Foto: Getty Images via BBC News)
Trump University, de Donald Trump
O atual presidente dos EUA lançou um empreendimento tecnológico em 2005, prometendo ensinar às pessoas como ganhar dinheiro com o mercado imobiliário.
Fechou as portas em 2010 em meio a acusações de fraude e um processo de alunos frustrados.
Em março de 2017, já na Casa Branca, Trump fez um acordo de $25 milhões.

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