Apontada em pesquisa Datafolha como o principal problema do país, a área da saúde inicia 2021 com o desafio de colocar em prática a vacinação contra a Covid-19, lidar com a sobrecarga gerada pelo aumento de casos da doença e com o impacto de atendimentos represados na pandemia.
Gestores do SUS terão ainda que resolver uma conta que não fecha: a necessidade de incorporar leitos de UTI (cuja oferta já era insuficiente antes da pandemia), o aumento na fila de cirurgias eletivas e o risco de queda no orçamento. Entram ainda na lista dos desafios a previsão de piora em indicadores de saúde por atrasos no atendimento de pessoas com outras doenças, como o câncer.
“Esperamos um ano muito difícil”, afirma Carlos Lula, presidente do Conass, conselho que representa secretários estaduais de Saúde. Ele aponta dois motivos principais. “Vamos começar a vacinação muito tarde e, até existir imunização suficiente, leva tempo. Também estamos vivendo um recrudescimento da pandemia, e a tendência é que isso piore.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário