Em dados sobre mortalidade apresentados nesta sexta-feira (1), brasileiro que nasceu em 2016 deve viver, em média, três meses a mais que os nascidos em 2015.
No Distrito Federal, idosos participam de ação no Dia Mundial de Combate à Osteoporose em novembro desse ano (Foto: Wilson Dias / Agência Brasil)
A expectativa de vida ao nascer no Brasil era de 75,8 anos em 2016, um aumento de três meses e 11 dias em relação ao ano anterior, segundo informou nesta sexta-feira (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2015, a expectativa de vida ao nascer no Brasil era de 75,5 -- também um aumento de aproximadamente três meses em relação a 2014.
Ao longo do tempo a expectativa do brasileiro vem aumentando: o brasileiro que nascia em 1940 vivia, em média, 45,5 anos; em 1970, 57,6 anos, chegando a mais de 75 anos a partir de 2015.
O aumento também foi de 3,5 nos últimos 10 anos. O brasileiro nascido em 2006 tinha a expectativa de viver 72,3 anos; número que passou para 75,8 em 2016.
Mulher vive em média 79,4 anos
As mulheres continuam vivendo mais que os homens, embora as expectativas de vida de ambos os gêneros tenham aumento em relação ao ano anterior. A expectativa de vida dos homens aumentou de 71,9 anos em 2015 para 72,2 anos em 2016, enquanto a das mulheres foi de 79,1 para 79,4 anos.
Também os homens têm mais chance de não ultrapassar os 25 anos que as mulheres, segundo o IBGE. Eles são mais vítimas de mortes de causas não naturais, como acidentes de trânsito e homicídios.
Em 2016, um homem de 20 anos tinha 4,5 vezes mais chance de não completar 25 anos do que uma mulher no mesmo grupo de idade.
Confira a evolução no gráfico abaixo:
Exemplos globais e expectativa de vida (2015)
Japão 83,7
Suíça 83,4
França 82,4
Coreia do Sul 82,3
Canadá 82,2
Estados Unidos 79,3
China 76,1
Argentina 76,3
Brasil 75,5
Colômbia 74,8
Congo 64,7
Guiné-Bissau 58,9
Angola 52,4
Fonte: Organização Mundial da Saúde
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