O governo federal prorrogou a presença da Força Nacional em quatro estados: Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe. As equipes vão permanecer nesses estados até junho de 2018. Organizada pelo Ministério da Justiça, a Força Nacional é formada por agentes das instituições de segurança dos governos estaduais, como policiais civis e militares, além de bombeiros.
Os integrantes da força recebem treinamento específico e ficam em uma base centralizada em Brasília, denominada Batalhão Escola de Pronto Emprego (Bepe).
Em Aracaju, Natal e Porto Alegre, a permanência da força está sendo prorrogada pela segunda vez. Os agentes contribuem em ações de policiamento nas ruas, na polícia judiciária e em atividades de perícia. Segundo o Ministério da Justiça, a motivação para a manutenção das tropas é o combate a assassinatos e a casos de violência contra a mulher.
Como a presença da Força Nacional nesses locais teria contribuído para a redução de índices de criminalidade, os governadores dessas unidades da Federação solicitaram a permanência dos agentes. O Ministério da Justiça, contudo, não informou o comparativo dos índices.
Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro apresenta quadro diferente. O estado recebe o reforço não apenas da Força Nacional, mas também das Forças Armadas. Hoje (29) o ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou que o apoio do Exército será estendido até o fim do ano que vem. Jungmann justificou a presença de mais agentes no estado pelo que chamou de “um passo adiante em termos de criticidade de [falta de] segurança, do nível de degradação em nível de violência”.
A ação da Força Nacional será focada em contribuir com as polícias e demais instituições do Rio de Janeiro no combate ao crime organizado, ao tráfico de drogas e armas e contrabando. O reforço já vem desde maio e ganhou o auxílio da Polícia Rodoviária Federal em agosto.
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