sábado, 30 de dezembro de 2017

Crise persiste nas penitenciárias, com avanço das facções e violência nas ruas


Um ano após as chacinas que vitimaram mais de uma centena de presos, a realidade das cadeias ainda é marcada pela precariedade. Organizações criminosas estendem a atuação pelo território, com confrontos mais frequentes fora dos presídios.
Das investigações referentes aos três massacres, somente em um dos casos houve apresentação de denúncia criminal. Em Manaus, 213 pessoas responderão na Justiça pelo homicídio triplamente qualificado de 56 presos. Em Boa Vista, o inquérito corre sob segredo e ainda não foi finalizado, assim como em Natal, onde a Penitenciária de Alcaçuz, palco do massacre, tem hoje o dobro de presos que tinha em janeiro passado.

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