A prefeita do município mexicano de Temixco, Gisela Mota, foi morta do lado de fora de sua casa neste sábado (2), apenas um dia depois de assumir o cargo. A política, da legenda de centro-esquerda do Partido da Revolução Democrática (PRD), foi encontrada metralhada junto a outras duas pessoas em frente a sua residência.
O assassinato aconteceu um dia depois de o governo do estado de Morelos, no sul do México, iniciar uma grande operação de segurança com participação de forças federais. Temixco fica 12 quilômetros ao sul de Cuernavaca, a capital estadual.
“Fui informado do atentado contra a prefeita de Temixco, Gisela Mota, jovem e querida companheira. É um desafio da delinquência. Não cederemos”, escreveu no Twitter o governador de Morelos, Graco Ramírez.
Segundo Ramírez, que também é do PRD, os principais suspeitos de cometerem o crime já foram detidos. “Com a legalidade e a firmeza necessária, não vamos retornar aos tempos de antes. Não haverá impunidade”, disse.
De acordo com a imprensa mexicana, após o ataque, os seguranças da prefeita solicitaram apoio policial e iniciaram uma perseguição aos atiradores. Ao alcançá-los, aconteceu um tiroteio no qual, segundo dados preliminares, dois dos criminosos morreram e outros dois foram detidos.
Um estudo de 2015 da associação civil Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal indicou que Cuernavaca, capital estadual, desbancou Acapulco como a cidade mais violenta do país. O estado de Morelos é dono do índice de violência mais elevado entre as 32 unidades federativas mexicanas.
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