Depois de amargar tombo com a chegada da pandemia em 2020, a economia brasileira teve alta de 4,6% em 2021, apontam dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta sexta-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O resultado veio próximo das expectativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam alta de 4,5%.
O crescimento de 2021 é o maior desde 2010, quando o PIB teve aumento de 7,5%, numa fase de forte valorização dos produtos exportados pelo Brasil.
O IBGE também informou que, no quarto trimestre do ano passado, o PIB avançou 0,5% frente aos três meses imediatamente anteriores. Nesse recorte, a estimativa mediana do mercado era de elevação de 0,1%.
Com o resultado, o país recuperou as perdas sofridas com a pandemia e está 0,5% acima do patamar observado no quatro trimestre de 2019, o último sem efeitos da Covid. Ainda assim, o PIB se encontra 2,8% abaixo do pico da série histórica, registrado no primeiro trimestre de 2014.
O fôlego de reação do PIB, contudo, tende a ser curto, indicam analistas. É que, após a alta em 2021, o indicador deve desacelerar em 2022.
Nenhum comentário:
Postar um comentário