É bastante provável que o Coronavírus já estivesse circulando entre humanos em 2019, mas palavras como Sars-Cov-2 e Covid-19 não faziam parte do vocabulário corrente. Dois anos depois, o surgimento de variantes como a Ômicron, identificada na África, lança dúvidas sobre o futuro.
Quando, enfim, poderemos falar em fim da pandemia? O Sars-Cov2 seguirá evoluindo indefinidamente? Surgirão novas variantes mais letais? Mais transmissíveis?
Se dois anos são nada em termos de história da humanidade — e para o desenvolvimento científico —, a capacidade desse vírus de se alastrar é a única explicação para o novo mundo que está sendo construído sobre os escombros da maior epidemia desta geração.
Com todo o cuidado emprestado da própria ciência — que não tem problema algum em revisitar conceitos, atualizá-los, confrontá-los e, sempre que necessário, corrigi-los —, não devemos esperar a erradicação completa do coronavírus.
O mais provável é que o vírus se torne cada vez mais transmissível e cada vez menos letal. E a humanidade aprenda a conviver com ele, neste tal novo normal.
Pelo menos é o que indica o conhecimento científico acumulado nesse curtíssimo espaço de tempo.
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