A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros dez grandes produtores, entre eles a Rússia, decidiram na última sexta-feira, 22, em Viena, em elevar a oferta de petróleo no mercado em 1 milhão de barris diários, o que provocará um aumento real de 600 mil barris a partir de julho.
“Chegamos por consenso ao milhão de barris que tinha sido comentado. Eles serão distribuídos entre países-Opep e não-Opep”, disse o ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Khalid al-Falih.
Em um encontro previsto para esta semana, com a Rússia, a Opep decidirá como esse aumento de produção será dividido.
O ministro de Petróleo da Nigéria, Emmanuel Ibe Kachikwu, afirmou que participam no acordo os 14 membros da Opep e dez países que acertaram no fim de 2016 um corte de 1,8 milhão de barris na produção diária para elevar os preços no mercado internacional.
No comunicado final da reunião, a Opep explicou que os países-membros da organização se comprometeram na época a retirar 1,2 milhão de barris diários do mercado, mas superaram esse número em 600 mil barris. Essa diferença de 600 mil que será recolocada no mercado após o acordo firmado na última sexta-feira, 22.
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