A produção de petróleo pela Petrobras em território potiguar teve uma queda de 28,57% quando se compara os primeiros quadrimestres de 2016 e 2017. A redução deverá representar uma perda acumulada acima dos R$ 150 milhões no valor arrecadado com royalties pelo Rio Grande do Norte até o final de 2018. Se em 2017 Estado e municípios deixaram de arrecadar R$ 75 milhões em royalties devido a queda na produção de 7 milhões para 6 milhões de barris de petróleo por quadrimestre, conforme registrou a Agência Nacional do Petróleo (ANP), em 2018 esse número pode ser ainda maior quando considerada a variação no preço do barril no mercado internacional e o novo encolhimento na produção para 5 milhões de barris no período.
“E a tendência é de queda, caso a Petrobras não volte a investir no RN em curto prazo”, afirmou o economista Aldemir Freire com base na análise dos dados disponibilizados pela ANP. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o RN arrecadou R$ 290 milhões com royalties em 2016. “Se a produção anual permanecesse no mesmo patamar (média de 7 milhões de barris por quadrimestre), em 2017 esse valor chegaria a quase R$ 400 milhões. Porém, como a produção caiu, os royalties não passaram dos R$ 322 milhões. Este ano, é bem provável que o resultado seja ainda pior com a produção reduzida novamente”, acredita o economista.
A estimativa para 2018 é que sejam extraídos 6 milhões de barris de petróleo a menos do que em 2016, o dobro da queda verificada entre 2016 e o ano passado. “Os valores ainda são estimados, mas as perdas devem ser maiores que as de 2017”, aposta. Aldemir Freire frisa que as perdas seguem a proporção de 87% referente à extração de petróleo e 13% de gás natural. Continue lendo aqui...
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