Missão dada é missão cumprida. E nós vamos cumprir", afirmou ao G1 o porta-voz do Exército no Rio Grande do Norte, coronel Erland Mota, sobre a publicação de decreto do governo federal que autorizou o uso das forças armadas para desbloqueio de rodovias onde acontecem manifestações de caminhoneiros por redução no preço do diesel. Este domingo (27) é o sétimo dia consecutivo de protestos.
De acordo com o coronel, uma força-tarefa foi montada com as três forças armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), além de órgãos estaduais, como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, e órgãos federais, como Ministério Público, Advocacia Geral, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
Uma reunião entre esses órgãos está programada para este domingo, com o objetivo de sincronizar e harmonizar as atuações das forças. Ainda de acordo com ele, já existe um sala de controle montada para discutir a situação do estado e que já tem atuado na negociação com os manifestantes. Tanto, reforça, que não houve falta de combustíveis e outros insumos para serviços essenciais. "A solução passa por negociação", declarou o coronel Erland.
Ainda de acordo com ele, cada órgão continua responsável por suas funções constitucionais e área de atuação. "Estamos apenas sincronizando as atividades para evitar que 'um atire no outro'", explicou.
Na manhã deste domingo (27), rodovias federais continuam bloqueadas no Rio Grande do Norte. De acordo com a PRF, ninguém foi preso ou multado até a última atualização. Apesar dos bloqueios, neste sábado (26), manifestantes deixaram caminhões carregados com combustíveis passar para abastecer postos de Natal e região metropolitana.
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