Nas últimas 48 horas, ao menos três governadores entraram em contato com o Planalto manifestando preocupação com a guinada no discurso dos caminhoneiros e seus apoiadores nas redes sociais, que passaram a falar contra a corrupção e o governo emedebista.
Eles cobraram uma posição enérgica para prevenir um levante nas ruas. Luiz Fernando Pezão, do Rio, chegou a enviar vídeos de convocatórias em defesa de uma intervenção militar a ministros da confiança de Michel Temer.
Os governadores temiam principalmente que o agravamento do desabastecimento em seus estados provocasse uma reedição dos protestos que, em 2013, derrubaram a popularidade não só do governo federal, mas dos políticos de maneira geral.
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