Com os consumidores enchendo os tanques sem parar, com medo de uma iminente falta de combustível nos postos, os motoristas de Natal ainda não têm clareza do que pode vir a acontecer nos próximos dias ou até horas a persistir os bloqueios montados pelos caminhoneiros ao longo de quatro rodovias federais e duas estaduais – as BRs 101, 226, 304. 406 e 427 e RNs 015 e 118.
Nesta sexta-feira, 25, nem o presidente do Sindispostos-RN, Antônio Sales, teve como estimar o estoque de combustíveis remanescente nos postos da capital por se tratar de uma informação estratégica dos próprios estabelecimentos, cuja divulgação é vedada pela legislação.
“O que sabemos até o momento é que não existe mais etanol nas principais distribuidoras. Os caminhões que carregam em Guamaré não conseguem passar por causa do bloqueios”, afirmou.
Mas uma coisa é certa, segundo ele: não há mais etanol nas distribuidoras, onde ele é adicionado como mistura à gasolina.
O terminal aquaviário de Guamaré, operado pela Transpetro, serve como ponto de armazenamento e escoamento, por cabotagem ou viagens de longo curso, para a produção de petróleo oriundo dos campos de terra do estado do Rio Grande do Norte.
Nesta quinta-feira, 24, a ANP soltou portaria as refinarias a venderem a gasolina sem adição de etanol.
Isso – afirma Antônio Sales – pode aliviar um pouco a situação no que se refere à gasolina e ao chamado diesel S 500 (o comum revendidos nos postos) e produzido em Guamaré, cuja matéria prima para mistura chega via navegação de cabotagem. Já com o diesel S 10, mais ecológico, que vem por rodovia, o problema é outro – na retenção nas estradas.
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