Ele cursou até a quarta série do ensino fundamental, trabalhou a vida toda entregando leite e não sabe sequer mexer em um computador. Mas nada disso foi empecilho para que Edson Bezerra da Silva aprendesse a fabricar carros. É isso mesmo. Aos 39 anos de idade, ele já fabricou – sozinho e no quintal de casa – cinco carros.
Tudo começou em 2005 por necessidade. Edson trabalhava entregando leite e precisava de um carro para fazer as entregas. Já que não tinha dinheiro para comprar um automóvel, ele decidiu fabricar o seu próprio carro.
O primeiro carro foi feito em dois meses e era movido a gás de cozinha. “Eu fui tentando fazer. Não estudei, tirava as ideias da minha cabeça mesmo e ia fazendo até dar certo”, conta.
A partir daí ele pegou gosto pela coisa. O último lançamento é o ‘Calambec’. O modelo azul, que remete ao início do século XX, faz sucesso nas ruas da pequena cidade de Pureza, a 60 quilômetros de Natal, onde Edson mora. Ele conta que tudo é criado por ele.
“A lataria é chapa de fazer portão. Eu que enverguei ela pra ficar assim. Eu não compro peça em sucata, inclusive o motor é motor estacionado, que é um motor usado em barco, em bomba d’água, essas coisas. A caixa de marcha eu compro uma engrenagem de redutor, que não é usada em carro. Esse já é movido a diesel”, explica. E se alguém se interessar em comprar o veículo, Edson tem a resposta na ponta da língua.
“Não tem dinheiro que compre ele”.
Tudo começou em 2005 por necessidade. Edson trabalhava entregando leite e precisava de um carro para fazer as entregas. Já que não tinha dinheiro para comprar um automóvel, ele decidiu fabricar o seu próprio carro.
O primeiro carro foi feito em dois meses e era movido a gás de cozinha. “Eu fui tentando fazer. Não estudei, tirava as ideias da minha cabeça mesmo e ia fazendo até dar certo”, conta.
A partir daí ele pegou gosto pela coisa. O último lançamento é o ‘Calambec’. O modelo azul, que remete ao início do século XX, faz sucesso nas ruas da pequena cidade de Pureza, a 60 quilômetros de Natal, onde Edsara a família e os moradores de Pureza, mas nem sempre foi assim. “No começo o pessoal falava que eu era louco. E de louco eu não tenho nada. E é porque eu estudei muito pouco, se eu tivesse estudado mais eu fazia um avião”.
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