Dois meses antes do pico de incidência das doenças transmitidas pelo inseto, quase 80% dos municípios do Nordeste com casos notificados de microcefalia associados ao zika vírus já estavam em situação de alerta ou risco pela infestação do mosquito Aedes aegypti.
Com base em dados do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde dos nove Estados nordestinos, que concentram 90% dos casos da malformação, o jornal O Estado de S.Paulo analisou quantas dessas cidades já apresentavam, no início do ano, índices preocupantes de presença de larvas nos imóveis.
A taxa é medida por meio do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), feito por agentes municipais e que tem como objetivo alertar as prefeituras para intensificar as ações de prevenção contra epidemia. De acordo com os critérios do ministério, se menos de 1% dos imóveis visitados no município tiver larvas, a situação é satisfatória. Se ultrapassar, a cidade é colocada em estado de alerta. Quando a taxa fica acima dos 4%, a situação é de risco para surto.
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