Selecionada pelo Banco Central para participar da fase de testes do piloto Real Digital, a Visa já estuda os próximos passos para uma total digitalização dos meios de pagamentos e encerre a utilização do cartão de crédito. De acordo com o presidente da companhia no Brasil, Nuno Lopes, afirma que a ação advém de uma “revolução do mercado”. As informações são da Revista Exame.
“O Pix avançou isso. Antes, a digitalização era uma parte do mercado que a indústria abordava com timidez”, analisa. Após o lançamento da ferramenta do Banco Central, porém, ele avalia que houve uma “grande digitalização” da economia. O presidente da Visa vê o cartão físico como uma “credencial onde o chip com informações pode morar”, mas ela não é a única.
O BC iniciou uma fase de estudos para implantação do Real Digital, a versão brasileira de uma moeda digital. A Visa também participou do LIFT Challenge, a primeira fase do desenvolvimento do Real Digital, com um projeto envolvendo a tokenização de grãos e negociação desses tokens.
Conforme Lopes Nunes, a digitalização dos meios de pagamento é uma tendência e passa pelo processo de “desmaterialização da representação física de uma credencial em outro dispositivo”.
Durante conversa com o periódico, o gestor do empreendimento multinacional no Brasil também comentou sobre a tokenização da economia, isto é processo em que ativos do mercado tradicional são inseridos em redes blockchains, ganhando versões cripto. Lopes não descarta a adesão da Visa ao processo.
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