A Enchente de 1981, maior tragédia de Santa Cruz, completa 42 anos neste dia 1° de abril.
Uma importante página da história de Santa Cruz, que mostra a luta de um povo para se reerguer após um dia de bastante tristeza.
Tudo começa em Campo Redondo, com o rompimento do Açude Mãe D'água. Uma telefonista, a heroína Maria de Fátima, liga para autoridades de Santa Cruz informando sobre o acontecido, anunciando a tragédia.
Por ser 1° de Abril, dia da mentira, muitos custaram a acreditar. Mas, em um trabalho rápido, coordenado pelo prefeito a época, Hidelbrando Ferreira, e o Monsenhor Raimundo Barbosa, as pessoas próximas ao leito do Rio Trairi, foram evacuadas, evitando a morte de centenas de santa-cruzense.
As águas romperam a parede do Açude Santa Cruz, inundando boa parte do Centro da cidade, deixando um rastro de destruição.
Várias casas foram destruídas e centenas ficaram desabrigados.
Mas, graças a um rápido trabalho que envolveu o Governo Federal, a época em Regime Militar, o governo Estadual, que tinha a frente o governador Lavoisier Maia, e seu chefe de Gabinete, o santa-cruzense Iberê Ferreira de Souza, Santa Cruz foi reconstruída em 4 meses, criando um novo bairro, o Conjunto Cônego Monte, nas terras doadas pela Paróquia de Santa Rita de Cássia, que também foi fundamental para a retomada da cidade.
Uma tragédia que trouxe muitos ensinamentos para Santa Cruz, especialmente sobre a união do seu povo, que ajudou a reerguer a capital do Trairi.
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