Nove de cada dez pequenos negócios do Rio Grande do Norte tiveram que se desdobrar para não baixar as portas desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), no ano passado. O índice de sobrevivência das pequenas empresas potiguares é de 92%. Isso é o que revela um levantamento feito pelo Sebrae com empresas de micro e pequeno porte em todo o País.
A pesquisa aponta uma situação preocupante. Os Microempreendedores Individuais (MEIs) ainda são a ponta mais frágil do cenário empresarial brasileiro e que sofrem com as oscilações do mercado, culminando no encerramento das atividades quando o contexto econômico se torna completamente desfavorável. No Rio Grande do Norte, assim como em boa parte dos estados, essa categoria responde pela maioria das empresas constituídas formalmente. Hoje, são 148.984 pequenos negócios registrados nessa categoria jurídica no estado.
Segundo o estudo, é possível inferir que a maior taxa de mortalidade dos MEI também esteja associada à extrema facilidade de abrir e de fechar esse tipo de empreendimento, quando comparado às Microempresas (ME) e às Empresas de Pequeno Porte (EPP), cujas exigências ainda são menos flexíveis para esses dois portes.
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