Foto: reprodução
O amor pela filha que estava gerando ajudou Pamella Antunes Duchatsch Magalhães, de 30 anos, a vencer a forma grave de Covid-19. A manicure de Bauru, interior de São Paulo, desenvolveu a doença quando estava grávida de 36 semanas, e deu à luz sem saber, quando já estava sedada, pouco antes de ser intubada.
Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual (HE) da cidade, desde 1º de junho, Pamella lutou contra a doença. Ela passou 19 dias internada até que, na última segunda-feira (21/6), recebeu alta e pôde pegar no colo a pequena Marina pela primeira vez.
“Eu me lembro de pouquíssimas coisas. Me recordo de que, quando estava intubada, tinha pesadelos e sentia que havia perdido um dos meus filhos, só não sabia dizer qual. Quando acordei e soube que ela tinha nascido bem e saudável, foi uma injeção de forças para me recuperar”, contou a mãe ao portal JCnet.
Além da recém-nascida, a manicure de São Paulo também é mãe de Nicolas, de 9 anos, e Cauê, de 1 ano e 4 meses. “Em momento algum eu pensei em desistir. Eu só queria viver. Sempre foi meu sonho ter meus três pequenos, poder estar com eles e criá-los”, completou Pamella.
Luta contra a doença
A manicure foi levada até a Unidade de Pronto Atendimento da cidade em 1º de junho. Em estado grave, ela foi transferida para o Hospital Estadual, onde, antes de intubá-la, os médicos decidiram realizar o parto. Assim que o procedimento terminou, Pamella foi levada até a UTI e permaneceu sedada por 16 dias.
“Quando acordou, ela mal conseguia falar. Mas, quando contamos por videochamada que a Marina estava bem, ela começou a se recuperar muito rápido. Tanto que lá no hospital, começaram a chamar de ‘milagre’. E ela é mesmo nosso milagre”, compartilhou Miriam Magalhães, mãe de Pamella, ao portal.
Quando viu a pequena Marina pela primeira vez, a matriarca conta que a sensação foi indescritível. “Conhecê-la e pegá-la no colo foi maravilhoso. Deus me deu o presente de viver novamente, sinto que nasci de novo.”
A manicure recebeu alta na segunda-feira (21/6) e foi recebida com muita alegria pelos amigos e familiares. “Ver todos eles foi a energia mais maravilhosa que senti na vida.”
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