A morte de Frei Damião, considerado santo pelos nordestinos, completa 22 anos nesta sexta-feira (31).
O religioso nasceu na Itália, em 1898, e veio morar no Brasil em 1931, após ter concluído os estudos e optado pela vida religiosa em sua terra natal. Ele morreu no Real Hospital Português, em Recife (PE), no dia 31 de maio de 1997, aos 98 anos de idade.
Frei Damião viveu 66 anos no Brasil, onde percorreu, como fiel filho de São Francisco, as terras nordestinas, pregando, confessando, celebrando a Eucaristia e convidando à conversão e à mudança de vida. Para melhor difundir a mensagem por ele anunciada, escreveu o livro “Em Defesa da Fé”.
Durante esse tempo, morou em Recife (PE), Maceió (AL), no período da Segunda Guerra Mundial, e em Natal (RN), onde fez parte da primeira Fraternidade, ou seja, do primeiro grupo de frades que residiram na capital potiguar. Mas a maior parte do tempo era em andanças de cidade em cidade.
Em suas Santas Missões, ele percorreu praticamente todas as cidades do Sertão do Nordeste. Durante os dias da visita, ele realizava missas, confissões, pregações, procissões e atraía milhares de pessoas vindas de toda a região.
Em face de sua forte ligação com Guarabira e região, foi construído um Memorial em sua homenagem na famosa capital do brejo paraibano. O local tornou-se o maior ponto turístico da cidade recebendo milhares de romeiros a cada ano.
Uma decisão do Papa Francisco deixou Frei Damião de Bozzano mais perto da beatificação. Um decreto do sumo pontífice, editado no Vaticano, reconheceu como venerável o frade capuchinho, que nasceu na Itália e morreu no Recife. O decreto do Papa Francisco reconhece para a comunidade da Igreja Católica que Frei Damião exerceu, em grau heróico, as virtudes cristãs.
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