A Justiça decretou nesta terça-feira (21) a prisão preventiva da ex-chefe do gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ana Augusta Simas Aranha Teixeira de Carvalho. Ela é a pivô de uma investigação do Ministério Público do RN que gerou a operação “Canastra Real”, deflagrada dia 17 de setembro de 2016.
De acordo com as investigações, esse esquema teria desviado R$ 2,4 milhões da ALRN. A decisão atendeu pedido dos promotores para evitar que ela interfira na investigação. Segundo a investigações, Ana Augusta Simas indicava pessoas para cargos dentro da Assembleia.
E, no ato da admissão, informava seu endereço residencial para constar nos cadastros bancários dos servidores, que eram “fantasmas”. Cinco dos presos na operação “Canastra Real” são ex-assessores técnicos da presidência e recebiam altos salários mesmo sem ter nível superior.
A prisão preventiva foi decidida pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. De acordo com o desembargador Glauber Rêgo – cujo voto foi seguido e aprovado – mesmo sabendo que estava sendo investigada, Ana Augusta Simas teria continuado a praticar o suposto crime..
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