Enquanto Bolsonaro, Guedes e o “mercado” querem saquear a aposentadoria dos trabalhadores, a dívida para com o sistema de Previdência atinge a soma astronômica de R$ R$ 1 trilhão. Essa informação fornecida pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional destrói qualquer argumentação sobre a necessidade da “reforma” proposta.
Segundo levantamento do Portal Brasil Debate, a PEC da previdência é fundamentada em dados contestáveis, e um deles refere-se à questão relativa à dívida das empresas junto à previdência. Essa dívida totaliza 1,055 trilhão de reais.
O equilíbrio financeiro da Seguridade Social não requer portanto a criação de novos impostos e tributos, no curto prazo. A retomada da economia com a recuperação dos empregos e o cumprimento dos artigos 194 e 195 da Constituição Federal (CF) de 1988 – o que nunca ocorreu desde 1989 – seria decisivo.
Apenas em 2015, deixou-se de contabilizar nas contas da Previdência Social, como “contribuição do governo”, a arrecadação proveniente da Cofins (R$ 202 bilhões), da CSLL (R$ 61 bilhões) e do PIS-Pasep (R$ 53 bilhões).
Nesse mesmo ano, a Seguridade Social também deixou de contar com R$ 157 bilhões por conta das desonerações tributárias e com R$ 61 bilhões por conta das Desvinculações das Receitas da União (DRU). De 2009 a 2015 o resultado da Previdência (RGPS) sempre foi superavitário.
As informações são do Portal Brasil Debate via Vermelho.
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