O senador Capitão Styvenson não faz mais parte do partido Rede Sustentabilidade, pelo qual se elegeu nas últimas eleições. A informação foi confirmada pelo coordenador da legenda no Rio Grande do Norte, Freitas Júnior, que disputou o governo do estado. De acordo com ele, após as eleições, o senador não procurou mais o partido para discutir sua permanência, e então teria se desfiliado. “Desejamos sucesso a ele”, disse.
Freitas Júnior explicou que o Rede não entrará com pedido para tomar o mandato. Primeiro porque a legenda não impede a saída de quem quer deixar o partido. Segundo porque o cargo dele é majoritário, que permite a migração. E terceiro pelo fato da Rede não ter cumprido a cláusula de barreira, o que libera os eleitos para procurarem outras legendas.
O ex-candidato ao governo do estado explicou ainda que há insatisfação dentro do Rede pelo fato do partido estar discutindo sua fusão com o PPS, que é presidido pelo deputado federal Roberto Freire. Essa legenda inclusive deve mudar de nome e passar a chamar-se Cidadania.
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O próprio Freitas Júnior é um que deve deixar a legenda caso a fusão aconteça. Segundo ele, o PPS tem ligação com o PSDB e posicionamento mais à direita; enquanto ele e outros militantes, como a ex-senadora Heloísa Helena, são de esquerda. A decisão final sobre o futuro do partido de Marina Silva deve sair no final de março, quando haverá em Brasília um congresso extraordinário do partido para decidir sobre a fusão.
De acordo com a assessoria do senador Capitão Styvenson, ele ainda não se pronunciou sobre o assunto. Dos cinco senadores eleitos pelo Rede, só três permaneceram no partido: Randolfe Rodrigues, pelo Amapá; Fabiano Contarato, pelo Espírito Santo; e Flavio Arns, pelo Paraná. Além de Styvenson, o delegado Alessandro Vieira, em Sergipe, também deixou a legenda.
Todos eles, independente da legenda, tomarão posse na sexta-feira (1º), em cerimônia que começará às 15h no plenário do Senado. A posse segue com a eleição da presidência e da mesa diretora da Casa.
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