A Apple anunciou ontem que, no quarto trimestre de 2018, as vendas totais de seus iPhones caíram 15% em relação ao ano anterior, para US$ 51,98 bilhões. O diretor executivo, Tim Cook, afirmou que a fraqueza econômica da China prejudicou as vendas de smartphones no país. Foi uma queda considerável no produto mais lucrativo da empresa e abre um novo capítulo desde que Cook tomou o lugar do fundador Steve Jobs, há cerca de sete anos e meio.
“Embora tenha sido decepcionante perder nossa orientação de receita, buscamos gerenciar a Apple a longo prazo, e os resultados deste trimestre demonstram que a força subjacente de nossos negócios segue profunda e abrangente”, disse Cook em comunicado da empresa.
A Apple havia alertado, no início deste mês, que as vendas para o trimestre não atingiriam as projeções feitas em novembro.
Cook, que está em contato constante com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse à Reuters esperar que as tensões comerciais entre EUA e China tenham sido reduzidas, e afirmou que a empresa está reavaliando seus preços em moeda local na China e em outros mercados internacionais, o que pode voltar a impulsionar suas vendas. Mas será um baita desafio: o valor dos papéis da Apple caiu 30% desde a última vez que a companhia divulgou resultados, no fim de novembro.
No trimestre que terminou em dezembro, o mais importante para a Apple devido à temporada de compras de fim de ano, a empresa faturou US$ 84,3 bilhões, mais que a previsão média de analistas de US$ 84 bilhões, mas uma queda de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior . O lucro líquido foi de US$ 19,9 bilhões, o que significa leve queda em relação a igual período do ano anterior. Foi a primeira vez em mais de uma década que a empresa registrou queda em receita e lucro no quarto trimestre.
O GLOBO
Nenhum comentário:
Postar um comentário