De acordo com meteorologista Gilmar Bristot, tempo quente e abafado será resultado do fenômeno El Niño, que vai aquecer as águas do Oceano Pacífico
Com início previsto oficialmente para o dia 23 de dezembro próximo, o verão 2018/2019 deverá ser mais quente e abafado no Rio Grande do Norte, com relação ao mesmo período do ano passado, prevê a Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn).
De acordo com as recentes análises do órgão, essas condições climáticas são ocasionadas em função do aquecimento das águas do Oceano Pacífico pelo El Niño.
De acordo com o meteorologista Gilmar Bristot, esse fenômeno climático será de fraco a moderado entre dezembro e março, mas suficiente para elevar a temperatura e umidade em toda a região Nordeste – provocando pancadas de chuvas, principalmente nas capitais de faixas litorâneas, como Recife, João Pessoa e Natal.
Para o interior potiguar, Gilmar prevê condições de normalidade, mas também admite precipitações concentradas. “Entre dezembro e janeiro, os potiguares irão perceber a temperatura mais elevada. Será um clima quente a bem abafado. Acredito que o efeito disso pesará no bolso do contribuinte, por conta do aumento do consumo de energia elétrica”, destaca.
O verão é a estação que sucede a primavera e antecede o outono. No Hemisfério Sul, onde está localizado o Brasil, esta estação é caracterizada por apresentar dias mais longos que as noites, clima quente e chuvas constantes, em decorrência da rápida evaporação das águas pelo calor do Sol.
O começo do verão é marcado pelo evento astronômico denominado Solstício de Verão, ou seja, é o período em que o hemisfério Sul está inclinado cerca de 23,5º na direção do Sol.
O fim do verão é também marcado por um fenômeno astronômico: o equinócio, período quando o Sol incide com maior intensidade nas regiões próximas à linha do Equador. No Brasil e em todo o Hemisfério Sul, o equinócio acontece no dia 20 de março de 2019, marcando o fim do verão 2018/2019.
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