Uma confusão tomou conta dos arredores do Monumental de Núñez momentos antes do segundo jogo da final da Libertadores entre River Plate e Boca Juniors na tarde deste sábado, em Buenos Aires. Torcedores do River apedrejaram o ônibus do Boca na chegada ao estádio, e alguns jogadores ficaram feridos – Pablo Pérez, capitão xeneize, seria o caso mais grave.
Após o tumulto, a Conmebol informou que o início do duelo sofreria atraso de uma hora. Pouco depois, confirmou que a bola vai rolar somente às 20h15 (de Brasília) – e não mais às 18h, horário inicialmente marcado.
Tudo se deu por conta do ataque ao veículo que levava a delegação do Boca ao estádio, pouco mais de uma hora antes do início do jogo. O ônibus foi apedrejado em diversos lugares no momento em que passava no meio da torcida do River, e várias janelas ficaram estilhaçadas.
com a delegação do Boca uma vez dentro do estádio, uma reunião entre representantes do clube, da Conmebol e da Fifa foi realizada no vestiário. A diretoria da equipe pediu o adiamento da partida, mas a entidade sul-americana decidiu apenas atrasar o início do confronto.
Presidente da Fifa, Gianni Infantino está no Monumental para acompanhar a partida. Esse seria um dos motivos pelo qual a Conmebol insiste tanto em não adiar o duelo.
Vale lembrar que o primeiro jogo, que seria realizado na Bombonera no dia 3 de novembro, precisou ser adiado para o dia 4 por conta da forte chuva que atingiu Buenos Aires. Com a bola rolando, Boca Juniors e River Plate empataram em 2 a 2.
O histórico de confusões nos clássicos entre Boca Juniors e River Plate vai alé. Em 2015, pelas quartas de final da Libertadores, torcedores do Boca jogaram gás de pimenta na direção do túnel do River. E a Conmebol, mais tarde, eliminou o clube xeneize da competição.
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