No aniversário de 20 anos da morte do irmão Leandro, o cantor Leonardo fala da falta que ele faz na música, em casa e nos palcos. Desde que perdeu o parceiro insubstituível, nunca mais teve outra dupla e segue em carreira solo desde então. Aos 36 anos, no auge da carreira, Leandro morreu, depois de lutar contra um tumor de Askin – um câncer raríssimo –, no dia 23 de junho de 1998, em São Paulo.
Leonardo lembra do irmão como figura de inspiração e companheiro. Os 15 anos de estrada juntos nunca saíram da memória e acompanham o cantor até hoje. “Sinto muita falta dele no estúdio e principalmente no dia a dia. Até hoje o procuro no palco”, disse.
Desde a morte de Leandro, Leonardo não se juntou a nenhum outro cantor para voltar a formar uma dupla. Ele apostou na carreira solo e afirma que, nos shows, o Leandro “se faz presente” através dos fãs. “O público é minha segunda voz e será para sempre depois da perda de meu irmão”, revelou.
Ele relata ainda que sempre sentiu uma admiração pelo irmão. Leandro é considerado um modelo de músico para muitos cantores. Leonardo o vê da mesma forma e lembra que ele saía da “zona de conforto”, que era a música sertaneja, para gravar canções também em outros estilos. “Considero meu irmão uma inspiração até hoje. Ele tinha um olhar espetacular inovador para músicas”, recordou.
A última canção que gravaram juntos foi Um Sonhador. O disco foi lançado depois da morte de Leandro. Ao se lembrar, Leonardo não segura a emoção: “Quando canto me emociono demais sempre”.
Quando a saudade aperta, Leonardo diz que se sente mais perto do irmão em meio aos parentes. Além das reuniões de família, o sertanejo também cita que se aproxima de Leandro no contato com Deus e no trabalho da Casa de Apoio São Luiz, instituição filantrópica criada pela mãe deles a pedido do irmão. O espaço oferece estadia, alimentação e serviço de emergência para pessoas com câncer de outras cidades que fazem tratamento em Goiânia.
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