Alepo, Síria, 2012. Moradores de um bairro residencial da cidade sentiram um forte tremor abalar as estruturas dos prédios. Em seguida, o estrondo. Toneladas de explosivos enterrados furaram o chão de baixo para cima, destruindo uma avenida e jogando para o ar alta cortina de poeira.
A uma quadra dali, dentro de uma barbearia, estava Mahmoud Darwish, que hoje tem 29 anos. “Fiquei com muito medo, as pessoas começaram a correr”, lembra. Há quase dois anos e meio vivendo em Parnamirim, na Grande Natal, ele encontrou no Rio Grande do Norte um porto seguro para se estabelecer e morar. Mahmoud partiu de seu país de origem por causa da guerra. “Isso tudo que vocês veem na TV, eu já vi pessoalmente”.
Atualmente, de acordo com a Associação Beneficente Muçulmana do RN, são três os sírios que vivem em solo potiguar. Todos têm visto e situação regular, e chegaram depois que a União facilitou a entrada dos refugiados da Síria.
O país árabe enfrenta uma guerra civil, em que o exército do governo luta contra resistências montadas por grupos de oposição. Dentre eles, existe o Estado Islâmico, organização terrorista extremista que tem atuação maior na Síria e tenta impor o monopólio de seu domínio pela força. Além disso, há ainda bombardeios na região realizados por outros países, que apoiam ou são contra o presidente Bashar al-Assad, como Rússia e Estados Unidos. Continue lendo aqui...
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