A avó, Neta Galvão, cuida de Carlos desde que ele nasceu. “Ele é como um anjo que caiu do céu, eu olho pra ele hoje e sinto que ele é tudo na minha vida” diz.
Segundo ela, Carlos não se queixa da doença e nem se sente impedido de fazer qualquer coisa por causa da atrofia muscular. “Ele é feliz, nunca ficou triste, nem sequer se perguntou porque nasceu dessa maneira”, afirma a avó, orgulhosa.
Cláudia Guimarães, uma das primeiras professoras de Carlos Daniel na infância, conta que a alegria e disposição ele apresenta desde pequeno. “Ele nunca reclamou, nunca se limitou a fazer as atividades. As pinturas eram feitas com a boca”, recorda. Questionada sobre o desejo de Carlos de cursar Informática, Cláudia Guimarães afirma não ter dúvida que ele conseguirá.
Sonho de ver o mar
Desde criança, Carlos Daniel carregava consigo o sonho de conhecer o mar, mas a família não tem condições de comprar uma cadeira especial para que ele pudesse se locomover melhor e levá-lo até a praia. O sonho foi realizado neste fim de semana, com a ajuda de um desconhecido que se tornou logo um amigo, José Augusto.
José Augusto Nobre é engenheiro e conheceu a história do jovem pela internet. Depois disso, decidiu levar Carlos para Natal e apresentar-lhe à praia de Ponta Negra.
Foram alguns minutos no mar, e o sonho foi realizado. “Não tem como fazer outra coisa a não ser sorrir, a experiência foi incrível, é uma sensação que dá paz e liberdade” disse Carlos após o banho.
De volta a Lagoa Nova, Carlos Daniel retoma a sua vida normal e segue com os estudos, com o objetivo de concluí-los e depois ingressar no curso de Informática.
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