Somente o Governo do Estado contabilizou R$ 90,5 mil com a verba extra para sete pessoas. A soma não inclui o valor das passagens aéreas, ida e volta, Brasil/Itália/Brasil. A estadia do grupo formado por vinte pessoas, entre políticos, gestores e técnicos, variou de cinco a treze dias para assistir a uma cerimônia religiosa que durou aproximadamente seis horas.
No Governo, uma diária internacional para a Europa equivale a 500 dólares. Em Natal, a prefeitura paga de 200 a 300 euros, dependendo do cargo ocupado pelo servidor. Da comitiva formada por representantes do Governo, prefeituras de Natal e São Gonçalo, Câmara dos Deputados e Senado Federal, apenas o secretário de Estado do Turismo Ruy Gaspar, o prefeito e a primeira-dama de São Gonçalo, Paulo Emídio de Medeiros e Terezinha de Medeiros, a deputada Zenaide Maia (PR) e a senadora Fátima Bezerra (PT) afirmaram que bancaram as despesas com recursos próprios.
Pelo Estado, além do governador Robinson Faria, embarcaram para a Itália a primeira-dama e titular da Secretaria Estadual de Trabalho, Habitação e da Assistência Social (Sethas), Julianne Faria, os secretários de Comunicação Juliska Azevedo, de Turismo Ruy Gaspar, de Cultura Isaura Rosado, da secretaria extraordinária de Gestão de Projetos e Metas de Governo Vágner Araújo, além dos assessores Zuleide Vieira (cerimonialista) e Moisés de Lima (assessor de imprensa da FJA).
Pelo município de Natal, viajaram o prefeito Carlos Eduardo Alves, a primeira-dama Andrea Ramalho, o secretário de Comunicação Heverton Freitas e a secretária de Turismo Cristina Alecrim. São Gonçalo do Amarante, município onde teria ocorrido um dos massacres, enviou o prefeito Paulo Emídio de Medeiros, a primeira-dama Terezinha Maia de Medeiros e o secretário de Comunicação Rodolfo Maia. Pela Câmara dos Deputados, embarcaram com destino ao Vaticano os deputados Beto Rosado (PP), Felipe Maia (DEM), Rafael Motta (PSB) e Zenaide Maia (PR). Fátima Bezerra (PT) representou o Senado Federal.
A única comitiva que ainda não voltou de Roma foi a de São Gonçalo. Segundo a assessoria de comunicação do município, o prefeito decidiu esticar a viagem em razão de uma audiência com o papa Francisco
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