quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Ex-diretor do Dnit é condenado a mais de 13 anos de prisão


Em mais um desdobramento da Operação Via Apia (que eclodiu em 2010), como ficou conhecida a denúncia de um suposto esquema de corrupção em obras do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) no RN, o Juiz Federal Eduardo Dantas, da 14ª Vara Federal do RN, condenou duas pessoas, absolveu uma e aplicou o perdão judicial a outra.
Foram condenados Gledson Golbery de Araújo Maia, ex-diretor de Engenharia do Dnit, e o empresário Arlindo Cavalca Filho. No caso de Gledson Golbery, a condenação é de 13 anos, 6 meses e 3 dias de reclusão e ao pagamento de 422 dias-multa, com cada dia-multa no valor de 1/30 do salário mínimo vigente.
Como ele firmou o acordo de colaboração premiada, a pena dele foi convertida a 4 anos, 6 meses e 1 dia de reclusão, inicialmente, em regime aberto. Mas a pena de multa se mantém no mesmo valor.
Sobre Arlindo Cavalca a pena foi de 6 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão e o pagamento de 194 dias-multa, com cada dia-multa no valor de 1/30 do salário mínimo vigente.
Favorecimento
Luciana Sbaraini foi absolvida no processo. Já Adla Érica de Queiroz Silva Maia recebeu o perdão judicial nos termos da colaboração premiada que firmou com o Ministério Público Federal.
A denúncia do Ministério Público Federal recaiu sobre favorecimento indevido de contratação para empresa Cavalca Construções e Mineração Ltda, da qual Arlindo Cavalca é sócio.
Gledson Maia é sobrinho da deputada federal e candidata ao Senado Zenaide Maia (PHS) e do ex-deputado federal e novamente candidato à Câmara dos Deputados, João Maia (PR).

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