Os advogados que participavam de uma audiência pública na cidade de Parelhas nesta segunda-feira, 27, não concordaram com a maneira que a referida audiência pública estava sendo conduzida pela Corregedora do TJRN, Zeneide Bezerra, e deixaram a sala em forma de protesto.
Em contato com o #blogdagl um deles relatou insatisfação com a falta de eficiência na resolução dos processos, fato que já vem perdurando por longos anos na Comarca de Parelhas/RN. “Existem vários processos que estão pendentes de despachos simples e passam muito tempo em gabinete”, disse.
O blog também soube que quando estavam expondo a situação, foram interrompidos, principalmente o Dr. Josenilton, ao indagar a respeito da instalação da sala da OAB na Comarca de Parelhas, pleito antigo que o Tribunal sempre alega falta de estrutura física, dando como resposta que somente seria possível se fosse construído um novo prédio para solução do problema, mesmo a OAB já tendo disponibilizado todo os equipamentos e maquinários para a montagem da sala.
Importante lembrar:
Relativo a sala destinada aos advogados o estatuto da ordem disciplina em seu § 4º do art. 7º da Lei nº 8.906/94 que é um direito do advogado a instalação de salas especiais permanentes para uso do advogado. Lembra ainda que o advogado, conforme determina a Constituição Federal no art. 133 “é indispensável a administração da justiça” e de jeito nenhum presta um desserviço a população nem tampouco ao Poder Judiciário.
A finalidade da referida audiência é ouvir o que a sociedade e os advogados estão achando do Poder Judiciário. “Aqui a intenção pode até ter sido essa, mas, na prática, não aconteceu”, citou outro advogado.
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