No quarto dia de paralisação dos caminhoneiros, que fazem greve em todo o país por causa do preço do diesel, vários produtos estão com estoque reduzido na Central de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa). Por causa disso, o preço dos produtos aumentou. O valor saca de batata, com 50 quilos, dobrou e passou de R$ 90 para R$ 180.
De acordo com a direção da Ceasa, ainda não existe produto em falta, mas os estoques estão comprometidos e produtos como batata inglesa, cenoura e tomate podem começar a faltar já a partir desta sexta-feira (24). Metade dos 80 caminhões esperados para o abastecimento diários não chegou.
A saca de tomate com 30 quilos, que no início da semana era vendida a R$ 55 agora é comercializa a R$ 90. O preço da cenoura passou de R$ 35 para R$ 60. Já a saca do pimentão subiu de R$ 23 para R$ 45.
O aumento já é motivo de prejuízo para Afrodísio Neto, mais conhecido como Netão do Mato, que trabalha há oito anos na Ceasa, fornecendo alimentos para restaurantes. Ele fechou os preços repassados aos estabelecimentos na última segunda-feira (21). Por causa disso, nesta sexta-feira (25) vai vender produtos mais baratos do que comprou.
"Vou ter que pedir dinheiro para trabalhar, porque vou comprar um produto de R$ 4 para vender por R$ 2,70. Só vou ter noção desse prejuízo no sábado", afirmou.
Conforme a direção da Ceasa, há cerca de 40 caminhões da central parados nos protestos, o que compromete a chegada de produtos que vêm principalmente das regiões Sul.
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