A variação no número de estagiários nas empresas é um termômetro da economia brasileira. Se de um lado, é natural imaginar que em períodos de retração há substituição de funcionários efetivos por universitários (mão-de-obra mais barata), do outro, a falta de vínculo empregatício também facilita a rescisão de contrato de estágio.
“A rescisão é menos onerosa e, na crise, o estagiário é mais facilmente cortado”, diz Marcelo Gallo, executivo do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola). Tão fácil quanto a demissão na crise é também a recontratação aos primeiros sinais de melhora do ambiente econômico. Quando há retomada responde mais rápido, já que muitas empresas recomeçam a contratar pelos estagiários”, diz Gallo.
Nos primeiros dois meses deste ano, o CIEE encaminhou 272.780 estudantes para processos seletivos de estágio. No mesmo período do ano passado foram 250.261 encaminhamentos. O crescimento chega a quase 10%, e é motivo de otimismo.
Em relação às vagas de estágio, o primeiro bimestre 2018 teve 15,2% mais oportunidades: 68.983 vagas abertas contra 59.869 abertas no mesmo período do ano passado.
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