quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Desemprego fica em 7,6% em agosto, pior resultado para o mês desde 2009


A taxa de desemprego brasileira ficou em 7,6% em agosto, informou o IBGE nesta quinta-feira. O dado faz parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que engloba seis regiões metropolitanas do país (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre). O resultado foi o pior para o mês desde 2009, quando ficou em 8,1%. Em agosto do ano passado, a taxa ficou em 5%. Em julho, o desemprego ficou em 7,5%.

O resultado praticamente em linha com a expectativa dos analistas do mercado financeiro, que era de que o indicador ficasse em 7,7%. O dado de agosto mostra a oitava alta seguida, numa tendência iniciada em dezembro do ano passado, quando a PME mostrou que um desemprego de 4,3%. Se considerada toda a série histórica, a taxa é a maior desde março de 2010, quando também ficou em 7,6%.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.185,50. Este resultado foi 0,5% maior que o registrado em julho, quando ficou em R$ 2.174,49, e 3,5 % inferior ao obtido em agosto do ano passado (R$ 2.264,62).

A população desocupada — os que buscam emprego e não encontram — ficou em 1,9 milhão de pessoas e não apresentou variação frente a julho. Em relação a agosto de 2014, o quadro foi de elevação de 52,1%. Ou seja, mais 636 mil pessoas. A população ocupada foi estimada em 22,7 milhões para o conjunto das seis regiões pesquisadas, refletindo estabilidade. Na análise mensal, houve uma retração de 1,8% (menos 415 mil pessoas) na comparação com agosto de 2014.

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