Foto: Arquivo/Agência Brasil
A Polícia Federal emitiu 38,9% menos registros novos de armas para civis em agosto na comparação com julho deste ano, quando 2.654 documentos foram expedidos. No mês passado, foram 1.622 pedidos atendidos. O período de queda coincide com a publicação do decreto de Luiz Inácio Lula da Silva, em 21 de julho, que limitou o acesso de civis a armamentos e munições.
Os dados são do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), área da PF responsável pelo controle de armas de fogo em poder dos brasileiros. Confira os números:
• Junho: 2.472
• Julho: 2.654
• Agosto: 1.622
Na contramão da queda das armas de civis, os documentos gerais emitidos pela PF — que envolvem, além dos civis, concessões a caçadores de subsistência, empresas com segurança orgânica, empresas de segurança privada, órgãos públicos e servidores com porte por prerrogativa da função — subiram 66% de julho para agosto de 2023. Os documentos podem ser de três tipos: registros novos, transferências e renovações.
No mês passado, foram 15.657 emissões, dado que ficou em 9.399 nos 30 dias anteriores.
Total de registros expedidos pela PF
• Junho: 12.553
• Julho: 9.399
• Agosto: 15.657
No caso dos civis, a soma de registros novos, transferências e renovações também caiu de julho para agosto. Veja:
Total de registros para cidadãos
• Junho: 4.380
• Julho: 4.041
• Agosto: 2.945
A restrição da circulação de armas de fogo no Brasil faz parte de uma promessa de campanha de Lula. Logo no primeiro dia de mandato, o presidente revogou decretos de Jair Bolsonaro (PL) sobre o acesso a armas e munições. A iniciativa suspendeu, até a publicação do decreto, os novos registros de armas, de clubes e escolas de tiro e de caçadores, atiradores e colecionadores (CACs).
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