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Um mês após o início do terceiro governo Lula, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) segue sem a definição de um nome para ocupar a presidência do órgão federal. O cargo está sendo temporariamente preenchido pela substituta Larissa Andrade Mora.
A demora “preocupa” porque o INSS, responsável pelo pagamento de benefícios a 37 milhões de brasileiros, chegou ao fim do governo de Jair Bolsonaro sob sério risco de apagão.
Além disso, de acordo com dados levantados pelo gabinete de transição, o número de requerimentos aguardando análise ultrapassa 5 milhões. Esse volume engloba novas solicitações de aposentadoria e auxílio-doença, pedidos de revisão de benefícios já concedidos, além de outras requisições.
Por lei, a análise deve ser concluída em até 60 dias. Mas, nos últimos anos, esse prazo raramente tem sido respeitado.
Em seu discurso de posse, no dia 1º de janeiro, Lula fez referência à crise do órgão federal. “Estejam certos de que vamos acabar, mais uma vez, com a vergonhosa fila do INSS, outra injustiça restabelecida nestes tempos de destruição”, prometeu.
Ainda nos primeiros do novo mandato, o nome do ex-prefeito de Niterói e candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro, Rodrigo Neves, chegou a ser ventilado para o posto pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi. Contudo, Neves recusou o convite.
A assessoria de imprensa do Ministério da Previdência, ao qual o órgão está vinculado, emitiu uma nota afirmando que “o nome para a presidência do INSS ainda está sendo avaliado. Importante ressaltar que para a função é fundamental ser servidor de carreira do Instituto”.
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