Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil.
O Rio Grande do Norte apresenta mais de 1 milhão de pessoas com doses de reforço contra a covid-19 em atraso. Desse total, 697.746 não apresentam a primeira dose de reforço (D3) no esquema vacinal e 528.143 ainda não receberam a D4. O percentual dos indivíduos com a D3, por sua vez, é de 56%, enquanto que, para a D4, esse valor cai para 25%. Em números absolutos, 1.784.240 e 803.149, respectivamente, receberam as doses de reforço.
Ao todo, o Estado conta com 2.785.846 pessoas imunizadas com a D2 e DU, o que corresponde a 87% da população total. Os dados são do RN+ Vacina e foram verificados por volta das 8h45 desta sexta-feira, (20).
Com o cenário de baixa nas doses de reforço, as principais praias do litoral do Estado, além de açudes e lagoas no interior, começam a contar com locais de vacinação a partir deste sábado (21). A iniciativa faz parte do programa “Verão Protegido”, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), e objetiva ampliar a cobertura vacinal.
Segundo Laiane Graziela, coordenadora de imunização da Sesap, o foco do projeto será diminuir, sobretudo, o número de doses de atraso nos adultos. Ainda, segundo ela, a ideia é repetir resultados alcançados com outros projetos, como o “Minha Escola Nota 10” e “Minha Empresa Nota 10”, e aproveitar o atual período das férias para encontrar espaços de vacinação.
A iniciativa também comemora os dois anos desde a primeira aplicação da vacina contra a covid-19 na enfermeira Maria das Graças até o aumento da imunização geral. “A vacinação mudou completamente o cenário de adoecimento pela covid-19, assim como o número de pessoas que tiveram agravamento da doença e o perfil de óbitos. Esse trabalho conjunto cooperou para que muitas vidas fossem salvas ao longo destes dois anos”, enfatiza Kelly Lima, coordenadora de vigilância em Saúde da Sesap.
A vacina contra a Covid está disponível para qualquer pessoa a partir dos seis meses de idade. O reforço é aplicado para idosos, adolescentes e crianças dos 3 aos 11 anos que já têm pelo menos quatro meses da aplicação da sua última dose da vacina. Diana Rego, subcoordenadora de vigilância epidemiológica, destaca que a pandemia ainda segue em curso e, portanto, é fundamental imunizar a maior quantidade possível de pessoas de todas as faixas-etárias que podem receber a vacina.
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