segunda-feira, 27 de junho de 2022

Poder público é o maior empregador do Rio Grande do Norte e acumula 105 mil trabalhadores

Foto: divulgação

Embora caindo 1,7% quando comparadas com 2019, as atividades relacionadas à administração pública, defesa e seguridade social ainda registraram a maior ocupação do pessoal assalariado das unidades locais no Rio Grande do Norte, com 178.065 pessoas, o que representa 30,7% do pessoal assalariado total nas unidades locais do estado.

Na segunda colocação, representando 18,2% (105.245 pessoas) do pessoal assalariado ocupado do RN em 2020, estão as atividades relacionadas ao comércio, à reparação de veículos automotores e motocicletas. Nesta área, a queda foi de 3,2% em relação ao ano anterior.

Na terceira posição, as atividades administrativas e serviços complementares representam 11,5% do pessoal ocupado assalariado nas unidades locais do Rio Grande do Norte, com um efetivo de 66.474 pessoas. Nesta seção, o aumento foi de 2,2% entre 2019 e 2020.

Salários

Com 579.297 pessoas assalariadas em 2020 nas unidades locais, o Rio Grande do Norte teve uma queda de 2,9% no número de pessoas ocupadas que recebiam salários no período de um ano. Esse foi o pior número desde de 2016, quando o estado tinha registrado 574.670 pessoas. Na pesquisa passada, esse número era de 596.480 pessoas.

A pesquisa também mostra que o salário médio mensal do potiguar é o quarto maior do Nordeste e o sexto menor do Brasil.

Em 2019, o trabalhador assalariado do Rio Grande do Norte ganhava um salário médio mensal de R$ 2.577,63; em 2020, esse valor caiu para R$ 2.511,50, o que representa uma queda de 2,6%. No Nordeste, o estado potiguar fica atrás de Sergipe (2.615), Maranhão (2.553) e Bahia (2.525). Ademais, situa-se também abaixo da média nacional de salários (3.043).

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