Foto: Ilustrativa/Reprodução
Somente neste ano, de janeiro a maio, a cesta básica de alimentos, que está custando R$ 415,94, ficou 9,10% mais cara em Natal, conforme aponta uma pesquisa do Procon, que verifica regularmente preços de diferentes produtos em supermercados, atacadões e atacarejos da capital.
A carestia também foi constatada por outro levantamento, referente ao mesmo período, feito pela Coordenadoria de Estudos Socioeconômicos do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (CES/Idema), que revelou aumento de 7,63% no custo com a alimentação, que em maio foi cotado em R$ 523,20. Os gastos no supermercado absorvem uma fatia de 34% a 43% de um salário mínimo em vigor no País (R$ 1.212).
Em um ano (maio/21 a maio/22), a alta foi de 16,79% pelo Procon e de 11,57% pelo CES/Idema. A principal diferença entre as duas pesquisas é que a do Procon leva em consideração a cesta básica com uma unidade de cada produto, enquanto que a do Idema considera mais de uma unidade para determinados itens, simulando uma feira do mês.
Apesar dos métodos diferentes, as pesquisas conversam sobre o mesmo assunto e convergem em demonstrar o ritmo de crescimento dos alimentos nas prateleiras. Neste ano, alguns itens se destacam na alta de preço, como o repolho (66%), farinha de mandioca (32,5%), café (10,5%), óleo de soja (16,88%), batata (32,4%), macarrão (29,4%), pescado (29,82%), sabão em barra (24,4%) e banana (28,8%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário