Senadores de oposição que apoiam a abertura de uma CPI para investigar o gabinete paralelo operado pelo ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e dois pastores no MEC defenderam a inclusão do presidente Jair Bolsonaro nas apurações do Legislativo. Partidos de oposição também vão reforçar no Supremo Tribunal Federal (STF) a necessidade de o presidente ser alvo de investigação por causa da suspeita de interferência na investigação conduzida pela Polícia Federal.
A Procuradoria da República no Distrito Federal alertou a Justiça sobre “possível interferência ilícita” do presidente nas investigações, o que devolveu o inquérito da Operação Acesso Pago ao Supremo. A atuação de líderes religiosos na pasta para negociação de agendas e verbas, revelada pelo Estadão, deu origem à investigação que levou à prisão de Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
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