O Governo Federal calcula que o leilão do 5G poderá gerar R$ 163 bilhões em investimentos de infraestrutura de telecomunicações nos próximos 20 anos. O leilão da nova tecnologia está marcado para o dia 4 de novembro.
O número foi apresentado aos jornalistas em entrevista coletiva do ministro das Comunicações, Fábio Faria, e de membros da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) depois da aprovação do edital do 5G nesta 6ª feira (24.set.2021).
“A implementação do 5G fará com que possamos colocar o Brasil dentro da economia digital mundial“, disse o ministro.
Segundo Faria, a nova tecnologia levará internet para 40 milhões de pessoas sem conectividade no país.
O valor total do leilão será de, pelo menos, R$ 49,7 bilhões, segundo a Anatel. Desse montante, R$ 10,6 bilhões serão pagos em valor outorga pelas empresas de telecomunicações vencedoras do certame. Além disso, R$ 39,1 bilhões deverão ser investidos pelas empresas em infraestrutura de telecomunicações.
O edital estabelece obrigações de investimentos como cobertura de rede em rodovias, conexão em povoados e pequenas localidades, conectividade nas escolas públicas e no Norte do país.
Serão leiloadas 4 faixas de radiofrequência: 700 MHz, 2300 Mhz, 3,5 GHz e 26 GHz. As faixas funcionam como avenidas que levam o sinal da nova tecnologia aos consumidores.
Segundo o Ministério das Comunicações, grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte poderão receber o 5G já em 2021. A meta do governo e o estabelecido no edital é que todas as capitais do país recebam a nova tecnologia até julho de 2022.
Confira os principais pontos da versão final do edital:
- Criação de uma rede privativa de uso exclusivo do governo;
- Leilão no dia 4 de novembro;
- Criação do Pais (Programa Amazônia Integrada e Sustentável);
- Criação de grupos de acompanhamento para a implementação do 5G nas escolas;
- Uso do valor arrecadado no leilão com a faixa de 26 GHz para a implementação do 5G nas escolas públicas.
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