Em 2022, o teto de gastos do governo federal será atualizado em R$ 124 bilhões. Segundo as regras que criaram a trava, em 2016, o governo federal só pode ter gastos fiscais até o limite do orçamento do ano anterior, corrigido pela inflação acumulada até o junho.
De acordo com dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (8), a variação de preços acumulada entre julho de 20 a junho de 21 pelo indicador oficial IPCA ficou em 8,35%.
O teto deste ano é de R$ 1,486 trilhão, devendo subir para R$ 1,61 trilhão. É o maior reajuste em valores desde que a regra do teto passou a valer. A correção transferida de 2020 para 2021 foi de apenas R$ 31 bilhões, a menor que já houve. A proposta final do governo para o Orçamento do ano que vem deve ser apresentada até agosto.
Segundo a Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado Federal, a despesa não deve crescer em torno de 5%, gerando uma folga de R$ 40 bilhões.
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