O governo federal gastou 39% dos R$ 404,2 bilhões liberados para o combate à pandemia da covid-19 por meio de MPs (medidas provisórias). As despesas pagas até a última 6ª feira (12.jun.2020) somam R$ 156,8 bilhões.
Os números foram levantados pela Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, que possui uma página com dados sobre execução das despesas governamentais direcionadas ao combate à covid-19.
O maior gasto autorizado até agora é com auxílio emergencial de R$ 600 para os trabalhadores informais, desempregados e famílias de baixa renda. Foram disponibilizados R$ 152,6 bilhões para o benefício por meio de 3 medidas provisórias neste ano: 937, 956 e 970. Metade dos recursos (R$ 77 bilhões) foi efetivamente paga até agora.
Depois do auxílio emergencial, a maior despesa é com a linha de crédito criada para financiar a folha salarial de pequenas e médias empresas. Dos R$ 34 bilhões disponibilizados pela MP 943, metade (R$ 17 bilhões) foi executada. A linha de crédito foi criada pela MP 944.
A MP 963 é a que apresenta a menor execução entre as medidas provisórias. Dos R$ 5 bilhões reservados para o financiamento da infraestrutura turística nacional, apenas 7,6% foram gastos (R$ 379,1 milhões).
No total, o governo Bolsonaro editou 25 MPs de crédito extraordinário para financiar ações de enfrentamento aos efeitos da pandemia no Brasil. A 1ª foi a 921, do início de fevereiro –anterior ao 1º caso de infecção por covid-19 no país. A medida provisória liberou recursos para retirar brasileiros que estavam em Wuhan, na China, cidade epicentro do novo coronavírus.
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